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Defecto
Poema
Categoría: Recuerdos

ABRIL DA LIBERDADE

Era Abril de escuridão,
De masmorra e mordaça,
Calara-se o trovador
Nos recantos da velha praça,
Morrera o seu belo canto
E o tanger do seu violão
No tormento do seu pranto.
Era Abril das orvalhadas
E dos jardins de cravos,
Gemiam as massas caladas
Na dureza dos agravos
E na luta contra a fome
Que por todo o lado grassava
Numa existência de escravos.
Era Abril de luta e união,
Levantou-se o explorado
Do leito onde sangrava
A dor amarga da solidão,
Dor que já não dormia
No peito onde se albergava
E pela liberdade sofria.
Era Abril dos nevoeiros
E das manhãs de belas cores,
Soltou-se a alegria do povo
Em cânticos de louvores
Do livre homem novo
Que nos cravos vermelhos renascia
E nos campos lindos de flores.
Era Abril de esperança
E do findar do degredo,
O silêncio gerou voz
No riso alegre de criança
E os sepultados no medo
Alcançaram como todos nós
A liberdade e a confiança.
Datos del Poema
  • Código: 227373
  • Fecha: 11 de Febrero de 2005
  • Categoría: Recuerdos
  • Media: 6.27
  • Votos: 181
  • Envios: 1
  • Lecturas: 2,838
  • Valoración:
Datos del Autor
Nombre: Jose Rafael
País: PortugalSexo: Masculino
Fecha de alta: 10 de Febrero de 2005
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