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Categoría: Sentimientos

DILEMA 01

Ontem meu coração palpitava com um pensamento inocente


Fitei os teus olhos, porém a minha boca continuou silente.


Vinte anos se passaram e tudo está tão diferente


E nem mesmo as evidências explicam o que está acontecendo com a gente.


 


O vento soprou. o tempo passou.


Fomos vitimados pelas ironias


Que tão de repente nos aproximou?


Eu vivo perdido nos caminhos das poesias


 


Na iminência de estarmos frente a frente


E quem diria.?


Que sentimentos dormentes


Despertariam da “noite” para o “dia”.


 


Será um sentimento que veraneia em teu peito?


Por favor, me dê maiores explicativas.


Às vezes acostado em meu leito


Aperta-me um nó na garganta de sorte que não engulo as minhas salivas.


 


Às circunstâncias fazem o meu coração fibrilar despedaçado


Vez por outra me assusto com os fantasmas da solidão.


E sinto os meus lábios amargarem de pecado


Será que a minha vida está em tuas mãos?


 


De repente, sim! De repente eu digo. 


Que este coração me traiu.


Ó como eu queria saber se posso seguir em frente sem correr perigo


Se posso adentrar por esta porta que se abriu. 


 


Meu Deus! Por que o Cupido não me avisou?


Que eu seria golpeado por esta flecha.


A minh’alma exangue chorou. E agora?


O que me resta?


 


Hoje vinte anos se passaram.


E uma sensação de querer paira no ar.


Os meus pensamentos se conturbaram


De tal maneira que já nem sei em que pensar.


 


E ainda que eu quisesse não te querer


É algo estranho e louco.


Querer-te sem ao menos conhecer


O sentimento avassalador que cresce pouco a pouco.


 


A minh’alma caminha demente


Buscando respostas para tudo isto no meu inconsciente


Acerca destes pensamentos que assombram a minha mente.


Dou volta e mais voltas para no mesmo lugar e passo a amar-te desesperadamente.


 


Como eu poderia cantar a felicidade


Percorrer os caminhos da vida de dizer que sou feliz


Vendo segundo por segundo ser tolhida a minha liberdade


De amar pelas coisas que você me diz?


 


Como eu pude me entregar de repente


Sem ao menos saber tua reação


Passam os dias, os anos e você continua ausente


Reduzindo a pó o meu coração.


 


Num destes dias deixei-me levar por tamanha ingenuidade


E cheguei até mesmo a crê


Que você viria encontra-me com toda liberdade.


Cheguei a sonhar em você me querer.


 


Sinto-me como um naufrago que vive a te procurar


Os dias se passam e busco terra firme


Devolva o meu direito de amar


Liberte os meus desejos que você reprime.


 


Cheguei a pensar.


Que numa destas noites você viria a mim como uma princesa


Pensei.pensei e até hoje estou a esperar.


Continuo debruçado nesta mesa


 


Compondo, relendo os versos que você não leu.


Exteriorizando palavras.


Lamentando o amor que você não me deu


Eu já não consigo conter as lágrimas.


 


A minh’alma da gritos dentro mim


E o meu exterior demonstra o meu sofrimento


Tanto tempo na esperança de ouvir um sim.


Espero tanto a tua chegada que te chamo em pensamento.


 


Vivo um grande dilema


De ter-lhe com o imensurável medo de perder-te


Derramo minhas lágrimas em mais um poema


Pois temo nunca mais poder ver-te


 


Se penso em estar contigo temo que você vá embora.


Como será de amanhã em diante se você me abandonar?


Manhã após manhã minh’alma se perturba e chora


Pois se você for tenho medo de você não voltar.


Escritor Acadêmico Jailson Santos

Datos del Poema
  • Código: 338656
  • Fecha: 12 de Julio de 2010
  • Categoría: Sentimientos
  • Media: 6.86
  • Votos: 63
  • Envios: 0
  • Lecturas: 2,013
  • Valoración:
Datos del Autor
Nombre: Jailson Santos
País: BrasilSexo: Masculino
Fecha de alta: 17 de Junio de 2010
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