Tornei-me poeta do coloquial,
Procuro na simplicidade do signo
A imagem de uma idéia universal,
Sarro a tirania, com a ironia,
A mulher no espelho não se "vê",
Mede A beleza nos "scraps" e "adds" do LCD
Ao som do "batidão", a bunda de fora,
Decandente, desce a esfregar e a limpar o chão,
Drogas, e os seres-sobras!
Não sou bruxo, gosto do Renato Russo
"En las calles del mundo", movo meus membros,
Sigo bailando e gozando
Procurando outros "onzes-de-setembros"
No "ground" zero de Bin Laden,
Fazer o novo-Eden,
Do "Gris" do "Debris", tudo recolorir
De idéias ingênuas,
Elevar novas Torres-Gêmeas,
Na tragédia, na comédia, no drama ou na Bufa!
Pensamento ao léu, vejo o Senhor,
Chego ao céu, ufa!
Paguei os pedágios,
Agora os últimos estágios!
Trazendo no coração a marca de um amor.
by Roberto Sergio