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Categoría: Sentimientos

SENTIMENTO I

Depois de pensar. sim, depois de muito pensar.


Cheguei à conclusão que te quero mesmo sem querer


Que perco-me num emaranhado de idéias correndo riscos por amar


No afã de encontrar um por que.


 


Que explique este desejo assombroso por você


Em minha sã consciência pode parecer algo estranho e louco


Pois te quero sem ao menos conhecer


Esta face que me encanta cada dia mais um pouco.


 


Quem me dera poder agir desesperadamente


E cometer os desatinos do amor


Talvez eu não estivesse com a minh’alma aflita, doente.


Amargando as agruras desta grande dor.


 


Dor que me angustia e me deixa num caminho de ilusões


Sem saber se devo voltar ou seguir em frente


Ensaio inúmeros pedidos de perdões


Com a minh’alma silente.


 


Parece algo simples que se torna complexo


Por não apresentar uma explicação coerente


Penso outra vez em tudo que já pensei e fico perplexo


Pasmo no meio do caminho, atônito, demente.


 


Meu Deus! Meu Deus! Como é deprimente


Amar sem ter a certeza do sentimento alheio.


Estas dúvidas obstruem a minha mente


Porém quanto mais ouso a fugir me enleio.


 


Perco-me sucessivas vezes.


Nos meus involuntários anseios


Passam os dias, os anos, os meses


E nunca pude encostar a minha cabeça em teus seios.


 


E me senti confortado por este amor que se duplica


Mesmo sendo afrontado por tantos receios.


Hoje eu sinto algo que não se explica.


E te quero por todos os meios.


 


Todos os meios através dos quais


Me seja possível lutar até exaurir-me


Pois eu sei nunca mais


Eu tirarei do peito este amor que você reprime.


 


Sofro todas às noites com as coisas que presumes


Chegastes a afirmar que não tenho sentimentos


Não sei se afirmastes por medo, receio ou ciúmes


Sofro por você não enxergar o que sinto por dentro.


 


Outra vez me deito com o coração sangrando


Adormeço sonhando com o teu cheiro de Floratta in Blue


A minh’alma continua te esperando.


No afã de acariciar a tua pele tênue.


 


Quando eu dormia.


A minh’alma saiu do meu corpo atraída pela fragrância de Cecita


Você se fez presente em meus versos


E com conhecimento de causa espero que você reflita.


 


Nesta situação em que estou vivendo


E que mesmo sofrendo não me retiro


A minh’alma está quase morrendo.


Após ser atingida por seu tiro.


 


Você foi embora sem nenhuma justificativa


E até hoje não consigo ser feliz


A minh’alma mortalmente ferida luta para se manter viva


E esquecer as coisas que você me diz.


 


Penso em você e a minha mente se desespera


O meu coração dita palavras e treme de repente


As décadas se passam e continuo a tua espera


Mesmo sabendo que estás ausente.


 


Choro ao saber o quanto fui ingênuo


Em acreditar, em crê


Que você me queria com este teu gênio


Que não consegues conter.


 


Num destes dias me convidastes à tua casa


Suspirei, contive as lágrimas e guardei segredo


A minh’alma reviveu, criou asas.


Contudo caminhei nos meandros do medo.


 


Cheguei trazendo nas mãos um coração que você oprime


 Entrei e você permaneceu horas calada desapontado levanto-me e saio


Sem rumos, sem nortes em busca de terra firme.


E quanto mais tento levantar-me caio.


 


Num mar profundo de descontentamento


Sem que ninguém possa perceber


E ainda que você não creia no meu sentimento


Eu nunca vou deixar de te querer.


Escritor Acadêmico Jailson Santos

Datos del Poema
  • Código: 338721
  • Fecha: 13 de Julio de 2010
  • Categoría: Sentimientos
  • Media: 6.54
  • Votos: 84
  • Envios: 0
  • Lecturas: 1,915
  • Valoración:
Datos del Autor
Nombre: Jailson Santos
País: BrasilSexo: Masculino
Fecha de alta: 17 de Junio de 2010
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