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Defecto
Poema
Categoría: Tristeza

MORTE DA NATUREZA

  Lugar perdido, ausente

  Sem rumo, nem sentido,

  Por todo o lado a semente

  Do mundo a morrer de ferido.


  Ribeiros e rios de caudal

  Sem água pura a correr

  Peixes a saltar no areal

  Na  luta para sobreviver.


  Cidades, vilas e aldeias,

  Artérias apinhadas de gente,

  Casarios de caixotes e colmeias,

  Desvarios da sociedade presente


  Agrestes serras e montes

  Sem belos e verdes arvoredos,

  Seca a água pura das fontes,

  Montanhas cheias de penedos.


  Praias antigamente formosas

  O encanto e beleza perderam,

  Jardins de perfumadas rosas

  Vítimas da vileza morreram.


  Brisa que outrora  soprava

  Toda a sua pureza findou,

  O campo que tanto encantava

  Desértico e tristonho ficou.


  A Natureza inteira morreu

  Com ela o mundo de encanto,

  No delírio o sonho desapareceu,

  A realidade deu lugar ao pranto.

Datos del Poema
  • Código: 309594
  • Fecha: 27 de Junio de 2008
  • Categoría: Tristeza
  • Media: 6.66
  • Votos: 155
  • Envios: 0
  • Lecturas: 2,655
  • Valoración:
Datos del Autor
Nombre: Jose Rafael
País: PortugalSexo: Masculino
Fecha de alta: 10 de Febrero de 2005
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