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Defecto
Poema
Categoría: Nostalgia

O EREMITA

Sem deixar cicatrizes ou pegadas


por rotas de grandes caminhadas,


o eremita desiludido e só


deixa a mocidade em farrapos


e isola-se coberto de trapos


condenado a uma vida de dó.


 


Vive nos silenciosos montes


onde as únicas vozes são fontes


e o canto alegre dos passarinhos


que vivendo no mesmo isolamento


se confundem livres de tormento,


desprendidos da vida e sozinhos.


 


Passageiro fugidio do mundo


lava a alma do esterco imundo


e saboreia a semente madura


dum corpo que de tudo afastado


caminha com o coração enamorado


na busca de alimento e ternura.


 


Desviado do mundo cosmopolita


vive introspectivamente o eremita,


divagando livre pela imensidão,


saboreia na solidão o laço forte


que o prende à vida e leva à morte,


num redimir humano e de perdão.

Datos del Poema
  • Código: 382214
  • Fecha: 02 de Enero de 2019
  • Categoría: Nostalgia
  • Media: 0
  • Votos: 0
  • Envios: 0
  • Lecturas: 255
  • Valoración:
Datos del Autor
Nombre: Joserafael
País: PortugalSexo: Masculino
Fecha de alta: 08 de Abril de 2018
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