Perdido na floresta,
Pensar em ti é o que me resta,
Enquanto um lenço de cetim acaricia-me a suada testa,
Caminho em círculos meio "Lost",
Seguido por minha sombra "Ghost",
Onde a timbaúva é uma placa-guia, num poste,
À sombra da goiabeira mastigo seu triste fruto,
Dando à minh'alma o sabor de um luto,
Escalo um sassafrás, à procura d'um caminho curto,
Na imensidão verde-oliva sou um solitário,
Consolo-me na canção do vizinho canário,
Onde estais tu? Saem do meus lábios em rosário,
Chegam as horas esdrúxulas,
Vejo o brilho dos olhos das companheiras das bruxas,
Alucinado, converso com as tais corujas