Os olhos lagrimantes,
limpam o sentimento lastimante,
Da tristeza do adeus irrevogável,
Por um amor insuperável,
Dentro os mêdos da minh'alma em solidão,
O vazio de ti, desacelerava o meu coração,
Hoje o mêdo-mor se faz real,
E o rápido declínio, me é letal,
Procuro em opacos olhos o teu brilho,
Mas na dança, nenhum possui o teu estribilho,
Fazendo a vida um descompasso,
Sem a ternura do vosso abraço,
Era o fim de dois mil e seis,
Não pensava em chegar ao dia de Reis,
Os punhos flertavam os olhos da lâmina da Gillete,
Enquanto, o mundo jubilava o novo dois mil e sete,
Mas um ano se passou,
E o sentimento da perda não cessou,
Desejo ir para Céu em "gran luxe",
Tivesse, eu, ido beijando "ta bouche"